A cantora Joelma, de 50 anos, surpreendeu algumas pessoas ao fazer revelações sobre sua vida profissional e também sobre a pessoal, curtindo um período de paz e felicidade — segundo ela, longe de relacionamentos amorosos. Em entrevista a Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, a famosa revelou que está há sete anos sem beijar na boca.
“Nunca fui tão feliz. Nunca tive tanta paz na minha vida. Não quero perder isso, não. O povo está muito doido por aí”, declarou.
O último namoro público de Joelma foi com o empresário Alessandro Cavalcante. O casal ficou junto entre 2017 e meados de 2018. Desde o término, a cantora nunca mais assumiu nenhum outro compromisso.
O relacionamento mais conhecido e duradouro da loira foi com o músico Ximbinha. O casal se divorciou em 2015, após 18 anos juntos.
Procurada pela reportagem de IstoÉ Gente, Renata Fornari, especialista em autoconhecimento, fez uma análise sobre a vida amorosa de Joelma e o tempo de solitude escolhido pela cantora. Leia na íntegra:
“Tirar um tempo para si após o fim de um relacionamento não apenas é natural, como também saudável. Esse período de introspecção permite o restabelecimento emocional e o cultivo da relação mais importante da vida: a relação consigo mesma.
No entanto, é importante lembrar que somos seres relacionais. Nossa necessidade de conexão é instintiva. Quando esse tempo de solitude se estende além do necessário, pode ser um sinal de alerta. Muitas mulheres, sem perceber, acabam vestindo o que chamamos de ‘armadura da autossuficiência’.
As chamadas armaduras emocionais são mecanismos de defesa criados, muitas vezes, de forma inconsciente. No caso da autossuficiência, trata-se daquela mulher que, por repetição interna ou por experiências traumáticas, a a acreditar que não precisa de nada nem de ninguém.
Essa crença pode ter raízes profundas. Talvez tenha sido uma criança que ouviu constantemente frases como: ‘Não dependa de homem’, ‘Não confie em ninguém’ ou ‘Você precisa ser forte’. Pode também ser uma mulher que viveu um relacionamento doloroso e, para se proteger, prometeu a si mesma nunca mais sofrer por amor.
Ela então se convence de que é autossuficiente e vive sob essa armadura. Mas, por trás dessa couraça, há uma mulher com uma carência real: a de amor. E é aí que surge a pergunta de um milhão de dólares: como romper esse ciclo?
Se ela entra em um novo relacionamento a partir dessa carência, há um risco elevado de desenvolver relações tóxicas e marcadas pela dependência emocional. Afinal, essa necessidade não será suprida por outra pessoa, apenas por ela mesma. A solução está no desenvolvimento do autoamor. Quando a mulher se ama verdadeiramente, não precisa mais de armaduras. E só então ela estará emocionalmente pronta para atrair um relacionamento saudável, leve e recíproco.”